Enjoos e vômitos na gravidez é considerado algo normal, pelo menos até o terceiro mês de gestação. Porém algumas mulheres podem ter esses transtornos que se prolongam para além das 18 semanas de gravidez.
Entretanto, apesar de menos comum, existem mulheres que podem sofrer com esse transtorno até o terceiro mês de gestação.
Na verdade, para uma mulher grávida sentir enjoos é tão normal que isso significa que está indo tudo bem com a saúde do bebê. Esse é um sinal muito natural que comprova o equilíbrio hormonal na placenta.
Por conta disso, a gestante pode ficar mais tranquila quanto a sua gestação. Se esse enjoo não existisse, seria motivo suficiente para acreditar que algo de anormal estaria acontecendo.
Os transtornos causados pelo enjoo variam de uma gestante para outra, e algumas delas, apesar sentirem esse enjoo suportam sem dificuldades.
Entretanto, outras mulheres além do enjoo ainda sofrem com os vômitos bastante frequentes que costumam acontecer durante pelo menos os três primeiros meses de gravidez.
Como se não bastasse esses transtornos, ainda existem casos em que as mulheres sofrem por não poderem se alimentar direito. Com isso, correm o risco de ficarem desnutridas, o que irá influenciar no desenvolvimento do feto.
Por vezes, a situação é tão crítica que a mulher passa a sofrer de Hiperemese Gravídica. Essa é uma doença bastante perigosa que é caracterizada pelas náuseas e vômitos mais constantes durante o período de gestação.
Menos mal que esse é um tipo de doença pouco freqüente. Entretanto, quando chega a acontecer, a mulher perde peso, e em muitas situações precisará ser internada para receber nutrientes por via intravenosa.
Sintomas
Para a grande maioria das grávidas, os enjoos acontecem e são bem freqüentes. Por conta disso, elas passam por algumas mudanças no gosto.
Algumas gestantes sentem o desejo de comer algo que elas nunca comeram. Por outro lado, repudiam alimentos que são acostumadas a ingerir.
Os enjoos durante a gravidez, geralmente não são acompanhados de cólicas intestinais, diarreia ou febre. Porém, se esses sintomas acontecerem, deve-se buscar pelo ginecologista para saber o que está acontecendo.
Também é preciso ficar atento aos vômitos insistentes, pois esse é um típico sintoma de Hiperemese Gravídica que precisa ser tratada com urgência.
Causas dos Enjoos
Pode-se dizer que não existe uma causa concreta para os enjoos e vômitos na mulher grávida.
Entretanto, mulheres que sofrem com esses transtornos antes da gravidez, certamente irão sofrer com eles durante a gravidez com tendência de ser mais acentuado.
É comum aquelas mulheres que não aturam cheiro forte ou têm aversão a algum tipo de alimento, sofrerem de enjoo na gravidez.
Ademais, outro fator que pode contribuir bastante com os enjoos na gravidez é a presença da bactéria Helicobacter Pylori no organismo. Esse tipo de bactéria causa as úlceras e com isso, certamente haverão os sintomas de náuseas e vômitos.
Como evitar
Apesar de serem normais, é possível diminuir os enjoos e mesmo os vômitos. Para isso, saber se alimentar é por demais importante.
Sobretudo, é preciso evitar os alimentos com sabor muito forte, alimentos gordurosos e também os alimentos com excesso de temperos picantes.
Também é importante que a gestante distribua a sua alimentação diária em mais horários, sempre com o cuidado de não exagerar nas porções. Nesse período, o estômago não deve ficar vazio nem sobrecarregado.
Outro conselho para as gestante é evitar ingerir líquido junto com as refeições, salvo se for um chá sem a adição de açúcar o adoçante.
Alimentos que evitam o enjoo
Usar Gengibre – mascar, fazer chá, ou ingerir qualquer alimento que apresente o gengibre na receita. Essa é sempre uma boa ideia para prevenir ou acabar com o enjoo e vômitos.
Suco de limão – muito simples, se os enjoos começarem, use o suco de limão, puro ou com água. Essa fruta não deveria faltar na vida de ninguém que preza pela saúde.
O limão é uma fruta ácida, porém assim que misturada a saliva na boca, se transforma em um alimento alcalino. Por se tornar alcalino, ele é um poderoso antioxidante capaz de prevenir e combater doenças diversas.
Vitamina B6 – recomendada na forma de suplemento, essa vitamina é facilmente encontrada nos alimentos. Germe de trigo, suco de tomate, bananas, castanhas entre outros alimentos são ricos em vitamina B6.
A saber, a vitamina B6 é por demais importante para o organismo e, nesse caso, ajuda a prevenir ou controlar os enjoos e vômitos. Esse benefício é válido tanto na gravidez como fora desse período.
Proteínas saudáveis – apesar dos incentivos da mídia para o consumo de proteína animal, são as proteínas vegetais as mais nutritivas. As proteínas e carboidratos complexos são benéficos para acalmar o enjoo na gravidez.
Ou seja, eles ajudam a absorver os excessos de ácido estomacal e o açúcar do organismo. Isso vai favorecer a digestão e consequentemente contribuirá para aliviar o enjoo.
Asim sendo, toda mulher grávida poderá fazer uso de nozes, castanhas, amendoim, abacate, tofu, entre outros alimentos que forneçam proteína.
Torradas de pão integral – se os enjoos aparecerem com mais intensidade, procure ingerir torradas de pão integral. Além disso, as bolachinhas água e sal, apesar de menos nutritivas, também podem ser aproveitadas, sem se exceder.
Atividades físicas após as refeições
Andar após as refeições é benéfico para todos nós, mais ainda para as gestantes, pois ajuda na digestão. Por isso, troque o descanso na cama por uma caminhada leve.
A ideia de caminhar é muito válida, mesmo que sejam apenas 15 minutos, se não for possível um tempo maior. Além disso, procure praticar outras atividades físicas para relaxar o corpo.
Quando usar medicamentos químicos
Medicamentos químicos devem ser evitados a qualquer custo, acima de tudo pelas gestantes. Por isso, prefira soluções naturais para resolver o problema, sempre que for possível.
Entretanto, quando se trata, por exemplo de uma Hiperemese Gravídica, importante é conversar com seu médico para saber o que usar no tratamento.
Por apresentarem menos efeitos adversos para as gestantes, o médico ginecologista, se de fato for necessário, poderá até receitar alguns medicamentos, tais como:
- Dramin,
- Dramin B6,
- Meclin.
Então, para deixar as gestantes mais informadas sobre esses medicamentos, vamos comentar sobre os riscos que eles podem apresentar.
Efeitos adversos do Dramin – em geral, os efeitos adversos do Dramin são leves e, além disso, variam de intensidade de pessoa para pessoa. Os mais comuns são:
- Sonolência,
- Sedação,
- Tonturas,
- Dificuldades de visão,
- Insônia,
- Segura na garganta, vias respiratórias e boca,
- Retenção urinária,
- Nervosismo.
Efeitos adversos do Dramin B6 – os efeitos adversos do Dramin B6 são:
- Sonolência,
- Dor de cabeça,
- Algumas reações alérgicas na pele.
Efeitos adversos do Meclin – os efeito adversos adversos mais comuns do Meclin se resume num só, Sonolência. Porém, apesar de não ser tão comum assim, podem surgir reações como:
- Ressecamento do nariz e garganta,
- Sensação de fadiga,
- Boca seca,
- Dor de cabeça,
- Embaçamento na visão,
- Reações alérgicas grave.
Importância do Pré-natal
Poucas mulheres se dão conta disso, mas o pré-natal é considerado por demais importante. Na verdade, muitos especialistas defendem inclusive que o pré-natal comece ainda antes da gravidez acontecer.
Na consulta, antes da gravidez, o obstetra pedirá por alguns exames de sangue com o intuito de para saber do real estado de saúde da mulher.
Em primeiro lugar, verificará se a mulher tem anticorpos contra doença como rubéola, e toxoplasmose, pois estas podem causar aborto. Além disso, essas doenças podem promover um parto prematuro e mal-formações no feto.
Com esses exames ainda serão investigadas doenças como: HIV, Sífilis, Hepatite B ou C. Além disso, o médico deverá avaliar a existência de Diabetes, hipertensão, colesterol e até mesmo uma possível obesidade.
Em resumo, com essa consulta pré-gravidez, o médico especialista poderá garantir para a mulher se esse é o melhor momento para ela engravidar.
Pré-natal no primeiro trimestre de gestação
Pré-natal no primeiro trimestre precisa de uma atenção especial. De acordo com alguns especialistas, é nessa fase da gestação que existem maiores riscos.
Então, para saber do estado clínico da gestante e do feto, existem alguns exames específicos que deverão ser realizados no decorrer do trimestre.
Através desses exames, é possível detectar alguma doença na mãe que pode ser transmitida para o bebê. Ademais, pode-se identificar mal-formação e riscos de um aborto espontâneo.
Quanto a esses exames, podemos classificá-los da seguinte forma:
- Exames físicos,
- Exames de sangue,
- Ultrassonografia,
- Exame ginecológico.
Certamente que esses exames deverão ser realizados sempre que o médico ginecologista responsável solicitar. Nesse caso, ele saberá determinar o momento certo para cada exame.
Exames físicos no primeiro trimestre de gestação
- Pressão arterial – esse exame deve ser feito em todas as consultas do pré-natal. Inegavelmente, esse exame é muito necessário para avaliar riscos de eclampsia, por exemplo, podendo levar a um parto antecipado.
- Altura uterina – nesse exame, o médico ou enfermeiro, avalia o crescimento do bebê. O exame é feito com uma fita métrica onde se mede a circunferência da região abdominal da mulher.
- Avaliação do peso – avaliar o peso da gestante, por certo, também é importante especialmente quando se trata de mulheres com peso além do ideal.
Exames de sangue no primeiro trimestre de gestação
- Hemograma completo para verificar possíveis infecções ou anemia.
- Tipo de sangue e fator Rh – importante para identificar o tipo de sangue dos pais.
- VDRL – importante para detectar uma DST.
- HIV – exame que identifica a presença do vírus HIV.
- Hepatite B e C – se o problema for identificado em tempo, pode evitar a contaminação do feto.
- Tireoide – por demais importante visto que o hipertireoidismo pode provocar um aborto.
- Glicose – importante para evitar ou controlar a diabete gestacional.
- Citomegalovírus – importante para detectar uma infeção por esse vírus que pode provocar sérios danos ao feto.
- Toxoplasmose – informa se a mãe já foi contagiada com esse protozoário. No feto, ele pode causar má formação.
- Rubéola – nesse exame, descobre-se se a mãe é portadora da doença que pode provocar mal-formação nos olhos, coração e cérebro do bebê. Além disso, pode provocar aborto espontâneo e parto prematuro.
Exame de Ultrassom
Com o exame de ultrassom realizado entre a oitava e décima semana de gravidez, o médico poderá avaliar o seguinte:
- Verificar se a gravidez está acontecendo no útero ou nas trompas,
- Confirmar o tempo de gestação,
- Observar a frequência cardíaca do bebê,
- Identificar uma gravidez gemelar,
- Calcular a data provável para o parto.
Além dos exames já citados, ainda tem o exame ginecológico para identificar a presença de possíveis infecções na vagina. Ademais, com esse exame pode-se detectar um câncer do colo do útero.
Também no primeiro trimestre é feito o exame de urina para detectar uma infecção urinária, muito comum na gestação. A infecção urinária, uma vez que não é tratada adequadamente pode provocar um parto prematuro.
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